Em 2019, o funcionário público japonês Akihiko Kondo ganhou as manchetes por ter decidido se casar com uma cantora pop virtual, o holograma conhecido como a Hatsune Miku. A estrela da música ganhou bastante notoriedade depois de uma participação com Lady Gaga e, não demorou muito para conquistar o coração de Kondo.
Kondo utilizou o sistema Gatebox, no qual ele trabalha, que permite que os dispositivos exibam holograficamente caracteres que não existem. Entretanto, Kondo anunciou dois anos depois de seu casamento, que o software que ele usava para se comunicar com sua esposa virtual estava quebrado. Isso o levou a ser chamado de “viúvo”, porque não conseguia mais se comunicar ou ver sua esposa.
Ele também disse que o software não foi consertado, porque demoraria muito e custaria muito dinheiro. Kondo inicialmente fez esse anúncio a um custo de $ 80.000, em moeda japonesa, e cerca de R $ 80.000 nas taxas de câmbio atuais.
O jornal japonês The Mainichi afirma que Kondo conseguiu superar uma profunda depressão causada pelo trabalho graças a sua amada, em versão holográfica. Além disso, ele não conseguia lidar com a possibilidade de ser rejeitado pela sociedade.
Pessoas como Kondo, que se afeiçoam por personagens fictícios se autodeclaram como fictossexuais. De acordo com o The New York Times, milhares de pessoas se identificam com a nomenclatura, que as fazem manter um compromisso afetuoso com personagens de videogames, animes e mangás.
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hahaa 🤣🤣 precisa mesmo!
Ele precisa mesmo é de um bom psicólogo!